A Távola Redonda

A Távola Redonda

A Távola Redonda nada mais era do que uma mesa redonda que Arthur ganhou do pai de Guinevere em seu casamento (Aliás, Arthur se casou com Guinevere por causa de um dote de 100 cavalos de guerra pesados e 100 soldados cavaleiros). Após isso, com a criação de Camelot, Arthur mandou construir um salão enorme para colocar essa mesa, de modo que todos os cavaleiros pudessem se reunir, não havendo lugares mais importantes entre eles, visto que, na mesa não haviam quebras e por isso simbolicamente todos os presentes eram iguais. Os "Cavaleiros da Távola Redonda" eram todos os homens que eram feitos cavaleiros por Arthur ou os que eram formados fora do reino e que tenham sido absorvidos por Arthur como sendo de confiança (Lancelot, Gawaine e outros). A história fala de 12 cavaleiros, mas isso não deve ser uma regra.

 

 

 

 

Visualização da Mágica “Mesa do Rei”

O Rei Arthur e a Espada Excalibur

A “Távola Redonda” é um arquétipo microcósmico com correspondência no macrocosmos, e está ligada a lenda do Rei Arthur.

Esta lenda explica que o Rei se sentava com seus cavaleiros nessa mesa, tanto para tomar alimentos como para discutir assuntos e tomar decisões.

A lenda conta também que haviam 3 mesas diferentes: uma que teria sido trazida de Sírius, pelos Seres de Vênus para o sábio Rei Arthur; outra dada pelo Rei Ambrósius da Inglaterra no século VI, ao Rei Arthur; e a terceira, (a Távola Redonda) dada de presente a Arthur por Merlim, com diversas propriedades mágicas.

Os Cavaleiros do Rei Arthur

A Tradição diz que o Rei e seus cavaleiros, ao sentar-se nesta mesa e expressar os pedidos de alimentos, estes surgiriam espontaneamente.

Esta mágica mesa, media 2.80 m. de diâmetro, era de cor azul índigo, apoiada em 4 pés pretos, e estaria dividida em 12 partes, com divisões douradas, sendo que posteriormente adicionou-se um signo zodiacal para cada uma dessas divisões.

Se o objetivo da reunião era aprender, ensinar ou invocar Forças, usava-se o cálice de ouro,pode-se usar um dourado) coberto por um véu transparente, como símbolo da recepção de Forças.

Neste caso cada um dos cavaleiros sentava-se em seu lugar e imaginava um cálice prateado diante de si.

A visualização de símbolos nos permite ativar em nosso inconsciente as Forças Cósmicas que já existem em nós.

Lâmpada: símbolo de Iluminação

Se a intenção fosse discutir assuntos e tomar decisões, usava-se uma lâmpada, representando a Iluminação, e o fato de receber uma orientação verdadeira dos Planos Superiores.

A Espada: símbolo de ação

Quando a meta a ser alcançada era de ação, obviamente o símbolo escolhido era a Espada.

Para podermos trabalhar com a técnica da visualização e entrarmos em contato com as correspondentes Forças Cósmicas, chamaremos esta mesa de “Mesa do Rei”.

Para facilitar a visualização, teremos de fabricar uma mesa de cartolina, com 15 ou 20 cm de diâmetro; no centro desenharemos um círculo de 2 cm de diâmetro, e desde este círculo faremos as 12 divisões, partindo dele em direção à beira do circulo maior.

O arquétipo será impresso na aura por meio da visualização, na região do coração, e será usado como se fosse um projetor, tanto para o símbolo colocado no centro da mesa, como descrito antes, dependendo do assunto ou meta a ser atingido( cálice, lâmpada ou espada), como para projetar a própria mesa.

Cosmos

Depois disso projeta-se mentalmente a Mesa do Rei, expandindo-a desde a Luz do seu coração até atingir seu tamanho original, e poder“ver-se a si mesmo” sentado no lugar da mesa que se corresponde com seu próprio signo zodiacal.

A seguir imagine um raio dourado vindo do Cosmos, diretamente ao símbolo no centro da “Mesa”, momento no qual você deverá abrir-se as várias correntes telepáticas de pensamento, de forma que elas possam trabalhar no assunto a ser resolvido, e você ou algum dos integrantes do grupo, -no caso de estar trabalhando com outras pessoas- possam receber a orientação correta dos Planos Superiores ou Supraconscientes.

 

 

A Verdadeira Távola Redonda


Castelo de Winchester. Um grande salão, admirável na sua arquitetura, tem na parede central uma grandiosa mesa redonda, pendurada na parede. Esta mesa possui inscritos os nomes dos cavaleiros nos seus respectivos lugares. Diz a lenda que os nomes, escritos em ouro, são obra de um feitiço de Merlin, e estes nomes mudavam conforme os ocupantes da mesa.
Eis os nomes:

 

  1. S(ir) galahallt Sir Galahad
    • S(ir) launcelot deulake Sir Lancelot
      • S(ir) gauen Sir Gawaine
        • S(ir) p(er)cyvale Sir Percival
          • S(ir) Iyonell Sir Lionel
            • S(ir) trystram delyens Sir Tristan
              • S(ir) garethe Sir Gareth
                • S(ir) bedwere Sir Bedivere
                  • S(ir) blubrys Sir Blioberis
                    • S(ir) lacotemale tayle Sir La cotemal tail
                      • S(ir) lucane Sir Lucan
                        • S(ir) plomyd Sir Palamedes
                          • S(ir) lamorak Sir Lamorak
                            • S(ir) born de ganys Sir Bors
                              • S(ir) safer Sir Saphar
                                • S(ir) pelleus Sir Pellinore
                                  • S(ir) kay Sir Kay
                                    • S(ir) Ectorde marys Sir Ector
                                      • S(ir) dagonet Sir Dagonet
                                        • S(ir) degore Sir Degore
                                          • S(ir) brumear Sir Brunar
                                            • S(ir) lybyus dyscovy(us) Sir Guinglain
                                              • S(ir) Alynore Sir Alymore
                                                • S(ir) mordrede Sir Modred
Foi em 1976 que um estudo sério sobre a idade desta mesa teve inicio, usando técnicas como idade do carbono en raio-x. A descoberta deste estudo questionou até o que ja era sabido ou escrito sobre a mesa como tal. Originalmente, acreditava-se que esta mesa foi construida em 1463, e pintada em 1522 para o Rei Henrique VIII. Mas os estudos em carbono e sobre carpintaria da epoca revelaram que na verdade esta mesa foi feita por volta de 1270, no começo do reinado do Rei Eduardo I. Coincidentemente, o rei passava nessa epoca por um interesse enorme nas lendas arturianas, ao ponto que foi uma das pessoas presentes durante a abertura do túmulo encontrado em Glastonbury, que "seria" do Rei Arthur. Esta mesa foi provavelmente usada muitas vezes durante os torneios promovidos pelo rei, chamados na época de távolas redondas.

 

 

Fonte : internet