O biólogo Dr. Leslie Huskerway comenta: "Não importa o quanto isso possa parecer estranho mas o fato é que os golfinhos, um dia, tiveram pernas e braços no lugar das nadadeiras. Eles viveram assim lado a lado com os povos da Idade da Pedra." Na Melbourne University, a pesquisa comparada entre o DNA de seres humanos e de mamíferos marinhos mostra uma relação muito próxima entre as espécies. Golfinhos podem ter partilhado a Terra com humanos há 250 mil anos atrás.
As semelhanças genéticas entre cetáceos e homens aliadas ao alto desenvolvimento intelectual de golfinhos e mesmo de baleias é um dado que intriga os cientistas. O cérebro destes animais é muito maior que o cérebro humano e sua linguagem é extremamente complexa. Porém, um dado realmente notável é a ligação emocional entre golfinhos e homens. Existem numerosos registros sobre golfinhos que salvaram humanos em apuros no mar; casos de naufrágio, afogamento etc..
No tempo em que viviam em terra, o desenvolvimento intelectual dos golfinhos foi, provavelmente, superior à da espécie humana da qual descendem os homens contemporâneos. Se esta for uma suposição verdadeira, a mítica Idade do Ouro pode ser vista sob uma nova luz. Esta Idade do Ouro, narrativa presente em várias culturas antigas, refere-se a época em que floresceu a grande civilização Atlante.
O neuro-fisiologista americano John Lilly tem conduzido estudos envolvendo golfinhos por muitos anos, em seu laboratório em St. Thomas, uma ilhas Ilhas Virgens dos Estados Unidos. Lilly chegou à seguinte conclusão: os golfinhos foram as primeiras criaturas do planeta a estabelecer contato consciente com os seres humanos [ainda que os seres humanos não se apercebam disso plenamente]. Isto porque, em razão das qualidades cerebrais daqueles cetáceos, sua habilidade de comunicação, expressão e entendimento é superior à mesma capacidade em qualquer outro animal, incluindo os primatas, como chimpanzés, cuja inteligência é muito inferior à dos golfinhos e ainda mais distante da do humanos.
Os cérebros de humanos e golfinhos parecem ser do mesmo tipo Lilly está convencido de que, em breve, o contato verbal e/ou lógico entre humanos e golfinhos será uma realidade estabelecida. Os golfinhos não mais serão utilizados como cobaias de laboratório; antes, tornar-se-ão parceiros dos cientistas contribuindo significativamente para o progresso da ciência e, possivelmente, para o esclarecimento dos enigmas da evolução da inteligência sobre a terra.
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