(Capítulo2) "A Sua Origem"

(Capítulo2) "A Sua Origem"
No início, há milhares de anos atrás, este planeta foi criado com sete grandes continentes. Quase desde o princípio, muitas colônias de civilizações extraterrestres vieram viver para cá. Alguns permaneceram por períodos curtos, enquanto outros ficaram durante mais tempo. Os pormenores referentes a esta era passada da História da Terra estão registrados na biblioteca Porthologos, na Terra Interna1, e também na nossa biblioteca Lemuriana de Telos. Muito poucos, se é que há alguns, dos verdadeiros fatos da longa História deste planeta permanecem à “superfície” nos dias de hoje. Para a maioria, essas civilizações não eram tão físicas quanto vocês se reconhecem a vós próprios hoje e os registros não eram conservados da forma como o são atualmente. De igual modo, quase todos os registros que conseguiram sobreviver aos cataclismos da “superfície” foram definitivamente destruídos de uma maneira ou de outra.
 
 1 Terra Interna — De acordo com muitas culturas e tradições ancestrais, tanto das tribos nativas do planeta como das religiões de maior expressão, existe uma rede de cidades habitadas, no interior do planeta, que conservam, entre muitos outros factores de igual e maior importância, informações relevantes sobre a História das civilizações, da evolução e da ancestralidade do planeta, confirmando as comunicações lemuriana. (N. da T.)
 
 
 
Acerca de 4 500 000 anos a.C. 1, o Arcanjo Miguel, com a sua equipa de anjos da Chama Azul e muitos seres do Reino de Luz, com a bênção do Pai-Mãe-Deus, escoltaram para este planeta as primeiras Almas que se tornariam a semente da raça lemuriana. Isto teve lugar no Royal Teton Retreat, onde se situa hoje o conhecido Grand Teton National Park, perto de Jackson, Wyoming. As Almas novas encarnadas neste planeta vieram originalmente da Terra de MU, no Universo de Dahl. Nessa altura, a Terra expressava em todo o lado uma perfeição, uma abundância e uma beleza difíceis de imaginar hoje em dia. Era, de fato, o mais magnificente paraíso deste universo e de toda a Criação e esta perfeição foi mantida durante alguns milhões de anos, até ao início da queda da consciência, que ocorreu durante a quarta Idade de Ouro. Finalmente, outras raças de Sírius, Alfa Centauro e Plêiades, e mais alguns planetas, vieram e juntaram-se a estas Almas-“semente” para também elas evoluírem. À medida que estas raças se misturavam, formavam, em conjunto, a Civilização Lemuriana. Poder-se-ia dizer que, no mínimo, era uma mistura espantosa! Lemúria, a Mãe-Pátria, tornou-se o berço de uma civilização iluminada neste planeta, apoiando também o nascimento de muitas outras civilizações. A Era da Atlântida nasceu mais tarde. De fato, no início, estas Almas maravilhosas, que vieram de UM para a “grande aventura”, tiveram de ajustar-se e aclimatar-se a muitas experiências novas. Com o apoio e orientação dos anjos, eram instruídas no interior do Royal Teton Retreat sobre o modo de viver aqui e, gradualmente, aventuraram-se mais e mais longe, começando a formar pequenas comunidades.
 
 
 
À medida que se ajustaram e ganharam confiança, aventuraram-se cada vez mais longe do Retiro e viriam, mais a colonizar todo o continente lemuriano, que era vasto e se estendia adentro pelo que vocês conhecem hoje como o Oceano Pacífico e além dele. Antes da queda, os Lemurianos não estavam completamente em expressão física tal como vocês o entendem atualmente. Nesse tempo, a Terra existia numa expressão de 5.ª dimensão e eles viviam principalmente nos seus corpos vibracionais de Luz de 5.ª dimensão, com a capacidade de diminuírem a sua vibração para experimentarem, nos seus corpos, níveis vibracionais mais densos, voltando para os corpos de Luz quando quisessem. Obviamente que estes fatos registraram-se há muito tempo atrás, antes da chamada “queda”, que trouxe a diminuição gradual da vibração da consciência desta maravilhosa raça e também de todos os outros seres vivos deste planeta. O nosso povo, como muitas outras civilizações, caiu definitivamente para o nível da 4.ª dimensão e, mais tarde, por completo para o da 3.ª dimensão. Esta queda da consciência aconteceu num período de alguns milhares de anos.
 

Abrindo o Coração da Lemúria

Um pouco da História do final trágico da Lemúria Esta informação foi retirada dos ensinamentos de Sharula Dux de Telos, que vive agora na “superfície”, no Novo México, bem como de algumas transmissões de vários Mestres Ascensos, durante a Dispensação da Ponte para a Liberdade dos anos 50 e outra informação canalizada por Adama para esta apresentação. A Era Lemuriana estendeu-se de aproximadamente 4 500 000 a.C. até cerca 12 000 anos atrás. Até ao afundamento dos continentes da Lemúria, e depois da Atlântida, existiam sete continentes maiores neste planeta. O território pertencente ao gigantesco continente da Lemúria incluía as terras atualmente sob o Oceano Pacífico, bem como o Havaí, as Ilhas de Páscoa, Fidji, a Austrália e a Nova Zelândia. O continente incluía também terras no Oceano Índico e Madagáscar. A costa este da Lemúria prolongava-se até à Califórnia e parte da Colúmbia Britânica no Canadá. Como resultado de guerras, assistiu-se a uma grande devastação na Lemúria e Atlântida. Há 25 000 anos atrás, a Atlântida e a Lemúria, duas das mais desenvolvidas civilizações daquele tempo, batiam-se uma contra a outra por causa das “ideologias”. Tinham duas idéias diferentes acerca de qual seria a direção indicada para a continuidade de outras civilizações neste planeta. Os Lemurianos acreditavam que as outras civilizações menos evoluídas deveriam ser deixadas sozinhas para continuar a sua própria evolução, ao seu próprio ritmo, de acordo com os seus próprios entendimentos e caminhos. Por sua vez, os Atlantes pensavam que as culturas menos evoluídas deveriam ser controladas pelas duas civilizações mais evoluídas. Esta discórdia causou uma série de guerras termonucleares entre a Atlântida e a Lemúria. Quando as guerras acabaram e a poeira assentou não sobravam vencedores. Durante estes anos devastadores, as pessoas que eram altamente civilizadas decaíram para níveis de comportamento realmente baixos, até se aperceberem definitivamente da futilidade de tal ação. Finalmente, a Atlântida e a Lemúria tornaram-se vítimas da sua própria agressão e as terras-mãe de cada continente enfureceram-se por aquelas guerras. As pessoas foram então informadas, através dos sacerdotes de que, em menos de 15 000 anos, os seus continentes seriam destruídos. Revelações da Nova Lemúria Mas, naqueles tempos, e porque as pessoas viviam habitualmente 20 000 a 30 000 anos, compreenderam que muitos que tinham causado a devastação viveriam as experiências da destruição. Na época da Lemúria, a Califórnia fazia parte do território lemuriano. Ora, quando os Lemurianos se aperceberam de que a sua terra estava destinada a perecer, fizeram uma petição a Shambala a Pequena, então a cabeça da rede de Agartha, para que fosse permitido construir uma cidade debaixo do Monte Shasta, de forma a preservar a sua cultura e os seus registros.

 

Shambala a Pequena é habitada pela civilização Hiperbórea , que deixou a superfície do planeta há bem mais de 40 000 anos. Os Hiperbóreos estavam, naquele tempo, como responsáveis pela tomada de Civilização Hiperbórea — De acordo com Helena P. Blavatsky, na sua obra A Doutrina Secreta, os Hiperbóreos pertencem à Segunda Raça Raiz, criada para este planeta, andrógina, ainda etérea, vivendo “(...) num país que se estendia para além de Bóreas, o Deus de coração gelado (...), que gostava de dormir pesadamente sobre a cordilheira dos Montes Rifeus (...). Era um continente real (...), que não conhecia o Inverno naqueles tempos primitivos (...)”. (N. da T.) decisões na rede de Agartha, que consiste, atualmente, em cerca de 120 Cidades de Luz subterrâneas, a maioria das quais habitadas por Hiperbóreos. Quatro das cidades desta rede são habitadas por Lemurianos e algumas outras por Atlantes. Assim, com o objetivo de obterem permissão para construir uma cidade e tornar-se parte da rede subterrânea de Agartha, os Lemurianos tiveram de provar a muitos organismos, como a Confederação Galáctica dos Planetas, que haviam aprendido a sua lição a partir dos anos de guerra e agressão. Tiveram ainda de provar que tinham aprendido as suas lições de Paz por forma a serem aceites de novo como membros da Confederação. Quando a autorização foi concedida para construírem a sua cidade, foi entendido que esta área sobreviveria aos cataclismos previstos. Existia já uma enorme caverna abobadada dentro do Monte Shasta.
 
Os Lemurianos construíram a sua cidade, denominada Telos, que era também o nome de toda esta área, na época, incluindo toda a Califórnia e a maior parte do Sudoeste dos Estados Unidos da América. Telos inclui também as terras a norte do Monte Shasta, ao longo da Costa Oeste, até à Colúmbia Britânica. Telos significa comunicação com o Espírito, comunhão com o Espírito e entendimento com o Espírito. Telos foi construída com o propósito de albergar aproximadamente 200 000 pessoas. De fato, quando o continente foi destruído, o que aconteceu um pouco antes do previsto, muitas pessoas não conseguiram chegar à cidade de Telos a tempo e, quando o cataclismo ocorreu, apenas 25 000 pessoas chegaram ao interior da montanha e foram salvas. Este número era o que restava da cultura lemuriana na altura. Os registros tinham sido previamente removidos da Lemúria para Telos e alguns templos haviam sido construídos. É sabido que a amada mãe-pátria desapareceu numa noite. O continente afundou tão silenciosamente que a maioria das pessoas estava totalmente inconsciente em relação ao que se estava a passar. Durante a ocorrência praticamente todos dormiam. Não foram manifestadas condições meteorológicas inusuais naquela noite. Em 1959, segundo explicou Mestre Himalaya, através de Gerladine Innocenti (a Chama Gémea de El Morya), a maioria dos sacerdotes permaneceram fiéis à Luz e ao seu sagrado chamado; como capitães de um navio a afundar, permaneceram nos seus postos. Destemidos até ao fim, cantavam e oravam enquanto se afundavam sob as vagas. Uma outra transmissão de Lorde Maha Choan, de Março de 1957, através de Geraldine Innocenti, durante a Dispensação da Ponte para a Paz, enunciava: - Antes de o continente lemuriano submergir, os sacerdotes e sacerdotisas dos Templos forma avisados da chegada das alterações cataclísmicas e vários focos do Fogo Sagrado foram transportados para Telos. Outros foram transportados para outras terras que não seriam afetadas. Muitas dessas chamas foram levadas para o Continente da Atlântida, para uma localização específica, e aí foram sustentadas por um período significativo de tempo através de aplicações espirituais diárias.
Ainda antes de a Lemúria submergir, alguns destes sacerdotes e sacerdotisas regressaram a casa nesse continente e ofereceram-se como voluntários para desaparecerem com a terra e o seu povo, prestando apoio com a sua irradiação, espalhando conforto e coragem. Na verdade, essa ajuda foi oferecida para contrapor o medo que acompanha sempre as atividades cataclísmicas. Estes afetuosos benfeitores, pela irradiação do seu sacrifício, rodearam, literalmente, as auras das pessoas num manto de paz, permitindo assim a criação de um veículo de libertação do medo, de modo a que os corpos etéreos daqueles fluxos de vida não fossem tão severamente marcados. Ou seja: salvaram essas pessoas de, numa futura encarnação, terem de experimentar conseqüências mais trágicas.
 
 
 
Lorde Himalaya, na dispensação da “Ponte para a Liberdade”, em 1959, disse:- Muitos membros da classe sacerdotal colocaram-se em pequenos grupos estratégicos, em vários locais, e rezaram e cantaram. à medida que afundavam sob as águas. A melodia que cantavam era a mesma que atualmente é conhecida como Auld Lang Syne. A idéia de suporte desta ação era a de que todas as experiências horríveis deixam uma cicatriz e um trauma profundo no corpo etéreo e na memória celular das pessoas, que leva várias vidas a curar. Através da ação e sacrifício destes sacerdotes, escolhendo ficar juntos em grupos e cantando até ao final, muito medo foi mitigado, mantendo-se certo nível de harmonia e, deste modo, o dano e o trauma para as Almas que pereceram foram enormemente diminuídos. Dizia-se que estes sacerdotes e os músicos que os acompanhavam cantaram e rezaram até à chegada das ondas e da água ao nível das suas bocas até ao momento em que desapareceram. Durante a noite, enquanto as massas dormiam, sob um céu estrelado, tudo terminou, a amada Mãe-Pátria foi submersa sob o Oceano Pacífico. Nenhum dos sacerdotes abandonou o seu posto e nenhum evidenciou qualquer medo. A Lemúria desapareceu com dignidade!
 
Auld Lang Syne foi a última canção para sempre ouvida na Lemúria.
 
  
Esta noite pedir-vos-ei para cantarem esta canção de novo como parte da nossa apresentação. As pessoas da Terra trouxeram novamente esta canção através do povo irlandês e algumas palavras muito proféticas foram adicionadas à mesma, como: “Deveriam os antigos conhecidos ser esquecidos?” O que pensam que estamos fazendo juntos esta noite? De fato, somos esses antigos conhecidos reunindo-se de novo. Aqueles de nós pertencentes ao Reino tridimensional estão reunidos agora, em consciência, com os seus antigos amigos e membros da família da Lemúria, “ainda invisíveis” para a nossa visão atual e, quiçá, por pouco tempo. Ouçam bem dentro dos vossos corações, meus amigos, esta próxima afirmação. Antes do afundamento completo da Lemúria, foi profetizado que, um dia, num futuro algo distante, muitos de nós se reuniriam em grupos e cantaríamos esta canção de novo, sabendo, com toda a certeza, que a “Vitória da Terra” estava garantida. Hoje o dia traz a celebração deste longamente aguardado momento, cumprindo esta incrível profecia. Hoje, estamos a dar início ao primeiro momento de uma longamente aguardada “Reunião”. É quase com lágrimas nos olhos que eu vos faço saber de Adama, que muitos de vós nesta sala, esta noite, estavam entre aquelas valentes Almas que sacrificaram a vida para benefício coletivo. Aplaudamos a vossa coragem de então e rejubilemos agora pelo nosso reencontro, para continuar a grande missão lemuriana, de assistência da Humanidade e do planeta, na senda da sua gloriosa ascensão. Em Telos, um aspecto da sua missão era manter o equilíbrio e as energias da consciência da ascensão para o planeta, até à época em que, “na superfície”, os habitantes pudessem fazê-lo por si mesmos. Agora o tempo chegou para ambas as civilizações o fazerem em conjunto como “um só coração”.
 
Aurelia Louise Jones