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Já no reino de Arthur ele participou do início mas pela sua idade foi substituído por Kevin o Bardo. Kevin era um homem com problemas fisícos, foi surrado por um cavaleiro na sua infância e com isso teve problemas para se locomover, ficando corcunda e manco, e com problemas nas mãos que não impediram de fazer valer do seu maior dom, a Harpa. A bela voz também o acompanhava, mas Kevin era o melhor harpista de todo o reino de Camelot e empunhava a sua amada (a sua harpa) de uma forma peculiar, pois não tinha forças para erguê-la e por isso abaixava-se junto ao instrumento como que reverenciando-o por todos os belos sons que ele emitia. Kevin era calmo e muito lúcido, e por vezes se mostrou até pouco radical quanto a sua religião para não ferir os propósitos maiores que era manter a religião pagã viva e não torná-la a mais importante da Bretanha. Nesse período, os antigos já tinham a certeza de que a sua religião não era mais a dominante na região, mas que apenas continuaria viva e deveria se respeitada assim como a católica. O papel do Merlim na trama a partir daí não era o de fazer magia e feitiços, mas sim de mostrar ao seu povo que ele continuava junto ao rei e com isso assegurar a paz entre o reino e os povos antigos, os tornando aliados incontestáveis. O Merlim era um título e não um homem, é bom que isso fique muito bem claro.