Os Elementais da Atlântida

Os Elementais da Atlântida

Forças Elementais

Quando estudamos Cosmogênese, verificamos que o 3° Aspecto do Logos – Atividade – foi o que iniciou a criação do nosso Universo, resultando dessa Atividade do Logos a elaboração dos Sete Grandes Planos Cósmicos.

Em seguida à criação dos Planos, entrou em ação o 2° Aspecto do Logos – Amor Sabedoria, cujo trabalho foi dar origem aos Sete Reinos, sendo que os três primeiros reinos são de natureza subjetiva, conforme a discriminação abaixo:

a) 1° Reino Elemental – Plano Mental Concreto
b) 2° Reino Elemental – Plano Astral
c) 3° Reino Elemental – Plano Físico Etérico

Os Reinos Elementais são também chamados de Reinos Interiores, que ao percorrerem a curva descendente da involução, ou descida pela matéria, se cristalizam no 1° Reino Exterior, que é o Reino Mineral. Aí chegando, ficam em estado latente.

As matérias Mental, Astral e Físico Etérica que ainda não se cristalizaram no Reino Mineral, constituem, realmente, os Planos Mental, Astral e Físico Etérico. Formam as forças vivas da Natureza que se apresentam com aspectos construtivos ou destrutivos e que podem ser usadas pelas Hierarquias Superiores consoante o que determina a Lei Divina. Essas forças já foram usadas quando da destruição da Atlântida, e em outras ocasiões.

As Tradições mais Ocultas falam de uma poderosa Hierarquia de Seres que controlam, em alto grau, essas forças elementais. São denominados de Tirtânkaras, que expressam o Poder Espiritual a serviço do Rei do Mundo. Basicamente estas forças são de quatro ordens:

a) Terra ou Pritivi – relacionada aos Gnomos;
b) Água ou Apas - relacionada às Ondinas;
c) Fogo ou Tejas - relacionada às Salamandras;
d) Ar ou Vayu - relacionada às Sílfides.

O Poder de Deus

O Poder de Deus se manifesta em função do cumprimento da Sentença Divina, que resultou do Grande Julgamento, e para purificação e ascensão da Terra. Expressa-se através de um dos quatro elementos. Na purificação da Lemúria, por exemplo, foi usado o Elemento Fogo, com a participação das Salamandras. Na Atlântida, segundo velhas Tradições, o elemento purificador foi a Água, com a participação ativa das Ondinas. A respeito do futuro não temos informações precisas; contudo, pelos indícios das últimas ocorrências, como é do conhecimento de todos, os quatro elementos estão muito em evidência: o Elemento Terra através dos terremotos, sismos, tremores de terra, etc. O Elemento Água através das tempestades, enchentes, transbordamentos de rios, maremotos, ressacas, subidas do nível do mar, etc. O Elemento Ar se faz presente através dos tornados, tufões, furacões, ventania acima de 200Km por hora. O Elemento Fogo evidencia-se através dos grandes incêndios espontâneos em florestas e povoações, secas escaldantes em países de clima temperado. Limitamo-nos a apresentar apenas indícios que podem ser comprovados por todos. Não somos profetas da desgraça, apenas nos limitamos a apresentar evidências.

Substâncias que formam a Natureza – nenhuma dessas forças da Natureza tem formas definidas; consistem no aglomerado extensivo de energias difusas ainda virgens. Contudo, essas forças são muito sensíveis aos impactos vindos de fora. Em virtude dessas características, tomam as formas que os homens e animais lhe imprimem com suas atividades mentais ou emocionais e mesmo físicas.

Como já sabemos, todos os sete Planos Cósmicos são formados pelo conjunto de sete sub-planos. Assim sendo, o Plano Físico também, é constituído de sete sub-planos. Recordando, temos:

1° Sub-plano – Atômico
2° Sub-plano – Sub-atômico
3° Sub-plano – Super-etérico
4° Sub-plano – Etérico
5° Sub-plano – Gasoso
6° Sub-plano – Líquido
7° Sub-plano – Sólido

Os quatro primeiros sub-planos do Físico são de natureza etérica, por isso mesmo maleáveis à manipulação da mente humana que, consciente ou inconscientemente, cria formas que costumam aparecer aos olhos dos clarividentes como gnomos, salamandras, silfos, ondinas, ninfas, etc, consoante o sub-plano em que vivem.

Reinos Elementais Encadeados

Além dos elementais do Plano Físico, temos os elementais dos Planos Astral e Mental. Os elementais do Plano Astral constituem o 2° Reino Elemental. Esses elementais tomam as formas dos chamados Dragões Flamígeros das Tradições Ocultas. Além disso, temos como habitantes deste 2° Reino uma categoria particular de devas, conhecidos como Kama Devas.

O Mundo Mental está relacionado ao 1° Reino Elemental, onde vivem os mais refinados seres subjetivos dos Mundos Formais. São conhecidos pelos Iniciados hindus como sendo os Rupa Devas, Gandarvas e outros seres dessa natureza.

Elementais encadeados – à medida que gradualmente avança a evolução dos Reinos Objetivos, ou seja, do mineral, vegetal, animal e hominal, essas forças elementais vão tendendo a exteriorizar-se. Porém, não mais como energias livres e difusas, não encadeadas, e sim, procurando manifestar seus atributos de sensibilidade, emoção, instinto ou raciocínio rudimentar através dos componentes dos quatro Reinos Objetivos já manifestados.

O Homem é o Rei da Natureza – os três Reinos Elementais, já agora encadeados, estão na sua fase ascensional ou evolutiva. Isso vem demonstrar que o homem é uma entidade muito mais evoluída do que qualquer ser elemental, por mais sutil e angelical que ele seja, pois nós já passamos, em Cadeias anteriores, pela fase que os mesmos estão atravessando no momento. Algum dia, longinquamente, eles também serão homens. Portanto, devemos respeitá-los e amá-los como criaturas de Deus, mas jamais adorá-los e cultuá-los com Deuses superiores a nós, tendo sempre em vista que somos uma entidade infinitamente mais adiantada na escala evolucional. Daí a Ciência dos Deuses ensinar que o homem, em nosso Universo, ocupa o píncaro da evolução. Portanto, se há alguém que devemos destacar com nosso respeito e amor, esse alguém é o próprio homem, síntese de todos os reinos em evolução em nosso Sistema. Atualmente, notamos uma tendência generalizada, fruto da falta de informações, pela idolatria por esses seres primários, o que constitui uma aberração em termos de vivência esotérica.

Esses três Reinos Elementais encadeados constituem os poderes psico-mentais do homem. Evoluir, em termos humanos, significa aprender a dominar estes elementais encadeados que em nós formam os veículos físico, emocional e mental.

O homem, aprendendo a dominar seus elementais encadeados, adquire o direito de atuar poderosamente sobre os elementais ainda desencadeados, sendo por isso, capaz de produzir os mais desconcertantes fenômenos, considerados pelo vulgo como verdadeiros milagres.

Assim sendo, aquilo que no homem conhecemos por alma e corpo físico, é, em verdade, um conglomerado de elementais encadeados que evoluem conosco.

 

 Houve um tempo na face terrestre, que os homens avançaram muito em conhecimento, aprofundando-se em todas as ciências. Chegaram a realizar viagens espaciais e faziam intercâmbio com todos os planetas do sistema solar. Sua Sabedoria era muito avançada e já se entendiam pela Mente.

   Os Atlantes evoluíram a tal ponto que tinham amplos conhecimentos das forças da natureza. Eram homens muito avançados, e com grande sabedoria oculta, praticando a magia em todas as suas formas.

   Uniram-se em uma grande nação e fizeram dela um imenso império de Força e Sabedoria. Dizem os anais secretos que nenhum povo foi tão sábio quanto eles; construíram os maiores templos de uma esplêndida magnitude e usavam tudo o que era belo e valioso em suas construções indo buscar os materiais mais sofisticados onde quer que estivessem.

   Elevavam-se no espaço em busca de uma grandiosidade maior para si e para a sua nação. Cresceram e multiplicaram-se, aumentando a cada dia o seu poder. Construíram naves espaciais que permaneciam no espaço em intercâmbios com outras civilizações e muitas vezes impunham terror às cidades que não lhes agradavam, destruindo-as com suas forças.

   Chegaram a neutralizar a própria morte, conseguiram dominar a matéria. A ciência conseguiu alcançar uma culminância quase inacreditável. No entanto, tanto conhecimento técnico e científico acumulado começou a servir a propósitos condenáveis. Dizem que começaram a criar verdadeiros monstros manipulando genética e cirurgicamente homens e animais, os centauros e minotauros seriam alguns exemplos destas aberrações.

   A Sociedade atlântica se subdividia em duas castas ou classes sociais: A dos homens-luz ou da face resplandescente (de face amarela)-mais espiritualizados, e a dos idealistas ou de face tenebrosa (de face vermelha). O processo de degradação moral originou a divisão da nação atlante. Contam os escritos tibetanos que os Idealistas ou homens de face tenebrosa (praticantes da magia negra) assumiram o controle político, obrigando os homens-luz a se refugiar nas montanhas interiores do continente.

   Contam ainda os escritos arcaicos: “e o grande rei de Face resplandescente, o chefe de todos os de face amarela, entristeceu-se ao ver os pecados daqueles de face tenebrosa. Enviou os seus veículos aéreos (Vimânas) a todos os chefes irmãos os chefes das outras nações e tribos, com homens piedosos em seu interior, dizendo: preparai-vos. De pé, homens de boa lei! Atravessai o país enquanto ainda está seco. Os senhores da tempestade se aproximam. Seus carros se aproximam da terra. Os senhores da face tenebrosa (os feiticeiros) não viverão mais que uma noite e dois dias nesta terra paciente. Está ela condenada; e serão submergidos com ela. Os senhores inferiores dos fogos (os Gnomos e os elementais do fogo) estão preparando suas AgnYastras mágicas (armas de fogo construídas por meio de magia). Mas os senhores de Olhar tenebroso (olho mau) são mais fortes do que eles (os elementais), que são escravos dos poderosos. Estão aqueles versados em Astra (vidîa, o conhecimento mágico superior)”.

   "Que os senhores da face resplandescente (adeptos da magia branca) procedam de modo que os Vimâvas (veículos aéreos) dos senhores da face tenebrosa caiam em suas mãos (ou em seu poder) a fim de que nenhum dos feiticeiros possa, avisados por eles (animais falantes), escapar das águas”.

   * NOTA -os animais falantes eram maravilhosos, feitos artificialmente e de estrutura mecânica, animados por um Din (elemental). Falavam e davam aviso a seus amos (os feiticeiros) de todo perigo iminente. Segundo os relatos, somente o sangue de um homem puro podia destruí-lo.

   “Que os de face amarela enviem sonos (hipnóticos) aos de face tenebrosa. Que eles ainda lhes evitem (aos feiticeiros), a dor e o sofrimento. Que todos os homens fiéis aos Deuses Solares (os de face amarela), paralisem todos os homens dependentes dos Deuses Lunares (os feiticeiros), para que não sofram nem escapem a seu destino. E que todos os de face amarela dêem sua água da vida (o sangue) aos animais falantes dos magos de face tenebrosa, para que não acordem os seus amos. É soada a hora, a noite negra está próxima. E o grande rei deixou pender sua face resplandescente e chorou...”.

   "Quando os reis se reuniram, já havia começado o movimento das águas, e as nações já tinham passado sobre as terras enxutas. Estavam muito além do nível das águas. Seus reis as alcançaram nas suas Vimânas e as conduziram ao país do fogo e do metal (Nordeste)”.

   "Choveram estrelas (meteoros) sobre os de Face tenebrosa; mas eles dormiam. Os animais falantes (os vigilantes mágicos) não se mexeram. Os Senhores inferiores (os elementais) aguardavam ordens, mas estas não chegaram porque os seus amos dormiam. As águas se elevaram e cobriram os vales de um extremo a outro da terra. As terras altas ficaram e os países para onde migraram os homens de face amarela e olhar reto (a gente sincera e franca). Quando os senhores da face tenebrosa despertaram e procuraram suas Vimânas para fugir das ondas que subiam, viram que tinham desaparecido”.

   "Alguns magos de face tenebrosa, mais poderosos, que haviam despertado antes dos outros, perseguiram aqueles que os tinham despojado. Os perseguidores - cujas cabeças e peitos sobressaiam acima das águas (magos gigantescos), lhes deram caça durante três períodos lunares, e finalmente, alcançados pelas águas, foram mortos até o último homem”.