Talismãs e simbolos

Talismãs e simbolos


As lendas que envolvem Avalon, um dos lugares mais sagrados da Inglaterra atraem uma multidão de visitantes e de peregrinos.
Foi enterrado o Rei Arthur em Glastonbury? Apesar dos frades afirmarem ter encontrado os restos mortais do rei e de sua esposa Guinevére em 1190 ainda existem muitas dúvidas quanto a veracidade da História. Pois conta-se que depois da sua última batalha, o rei moribundo teria sido levado a Avalon, e ordenou que Sir Bedivere se desfizesse de sua espada Excalibur, e quando o cavaleiro a arremessou no lago uma mão pegou a espada. Em sua suposta sepultura está escrito " Aqui jaz o famoso rei Arthur na ilha de Avalon"
O Cálice sagrado
Entre o outeiro e a Abadia, existe o cálice sagrado"Chalice Hill". A lenda conta como o poço foi construído com grandes pedras pelos druidas e como o cálice da última ceia foi posteriormente arremessado as suas águas cor de sangue.

As ruínas da Abadia
As suas ruínas erguem-se em solo sagrado, tanto pela sua primitiva e precária velha igreja, erigida segundo a tradição por José de Arimatéia, como pela Abadia sólidamente construída e posteriormente destruída. A tradição aponta este lugar como sendo Avalon, a ilha dos mortos, onde segundo se julga o rei Arthur e S. Patricio teriam sido sepultados.
 

Stonehenge

Muitos mistérios ainda hoje cercam a composição particular de megálitos na Planície de Sallisbury, Inglaterra, a cerca de 130 quilômetros de Londres. Há muitos séculos vêm intrigando pesquisadores de todo o mundo. Várias teorias e lendas foram criadas para tentar explicar a conformação das pedras. E a despeito de todas as investigações e especulações, o local ainda permanece um enigma.

Não se sabe nada, até mesmo dos construtores do monumento. Todas as tentativas de se provar que teriam sido os egípcios, fenícios, gregos, romanos, druidas, dinamarqueses, budistas, hindus, maias, sobreviventes de Atlântida ou até mesmo extra terrestres.

A silhueta característica de Stonehenge deve-se a um conjuntos de pedras altas, ou “portais”, que delineiam o císculo e a ferradura externos. O círculo com cerca de 30m de diâmetro de 5 de altura.

Originalmente possuía 30 blocos verticais sobre os quais colocaram-se 30 blocos horizontais, formando um ininterrupto anel de pedra. Ainda mais alto, são os 5 portais que formam a ferradura externa, com cerca de 9 metros de altura e perto de 15 toneladas.

Stonehenge não é o maior ou o mais complexo grupamento de megálitos ou dolmens; porém é o mais visitado e estudado. Aquele é, sem dúvida, o que retém mais energia mística, provada por cada um que adentra seu círculo mágico.

Não se tem nem a cronologia exata de sua construção. A hipótese científica mais aceita, é que foi construído em 4 estágios, durante o período de 3100 a.C. a 1100 a.C.

Há também uma incidência muito grande de possibilidades de diversos povos terem dado sua contribuição, de acordo com a diversidade dos métodos de construção e materiais utilizados.

Como já mencionei, existem inúmeras hipóteses, histórias e lendas a cerca da formação deste monumento, que acredita-se primeiramente religioso.

Dentre elas, selecionei uma, que me pareceu a mais interessante. Inclusive a escritora “Anne Ricce”, em seu livro “Taltos”, brilhante seqüência de “A Hora das Bruxas” e “Lasher”, faz menção detalhada à lenda que descrevo abaixo,  adensando ainda mais a cortina que separa a ciência do imaginário.

Quem escreveu a crônica “Dança dos Gigantes” foi o cientista inglês Geoffrey de Monmouth, que conquistou inúmeras especulações dos clérigos da época (1130 d.C.).

Conta, resumidamente, que Uther Pendragon, pai do lendário Arthur, por volta do século V, após uma traição de Heingist liderando os saxões a um massacre de 460 nobres britânicos numa conferência de paz, decidiu elevar um monumento em memória dos guerreiros mortos.

Chamou Merlin e este sugeriu a busca de antiqüíssimas pedras gigantescas que formavam um círculo mágico construído por gigantes na Irlanda. O Tal “Círculo Mágico” possuía muito mistério e força curativa.

Segundo Merlin, esta raça extinta de gigantes haviam transportado essas pedras mágicas da distante África para a Irlanda. A água que fosse derramada sobre as pedras mágicas, adquiria poderes curativos e os gigantes tratavam seus ferimentos com preparados de ervas misturadas à água mágica.

Vale ressaltar, que Merlin mencionava que estes gigantes eram pacíficos e infantis, e tinham o poder de longa vida, e haviam criado os círculos de pedra para saudar a natureza e para brincar, causando assim uma certa disputa para ver quem construía o mais círculo (daí a origem dos inúmeros círculos espalahados por toda Europa até os dias de hoje).

Uther e seu irmão Ambrosius convocaram um exército de 15 mil homens, mas todas as tentativas de mover as pedras falharam. Foi então que Merlim, dotado de poderes mágicos, transportou-as até os barcos que as trouxeram até Sallisbury, na Inglaterra. Com seu poder, Merlim dispôs as pedras da mesma forma que os antigos gigantes, ao redor das sepulturas e ainda hoje encontram-se as inscrições dos túmulos de Uther e Aurelius.

 

Excalibur

Conta essa versão que Uther Pendragon estava sendo perseguido por inimigos que lhe armaram uma emboscada e antes de morrer fincou a sua espada mágica numa pedra e disse que o próximo rei seria quem a retirasse desta pedra. Para satisfazer suas vontades de se transformarem em rei, todos os grandes guerreiros tentaram, e passaram a organizar torneios anuais onde o vencedor receberia a chance de tentar retirar a espada mágica da rocha. Arthur, nessa época, era criado por Ectório e era o seu filho mais novo (de criação) e ele, como acontecia na era medieval, era o Pajem de seu irmão mais velho Cai. Numa dessas batalhas Arthur perdeu a espada de Cai e quando viu a espada encravada na rocha retirou-a e levou-a  a seu pai. Neste momento alguns se ajoelharam e um outro senhor, Ban da Bretanha, jurou Guerra ao bastardo. Começada a guerra, Arthur imobilizou Ban e pediu para Ban jurar fidelidade a ele. Ban disse que não juraria fidelidade a um rei que não tivesse ainda se tornado um cavalheiro de verdade. E Arthur, sem pestanejar disse: "Estás certo meu senhor, faça-me então cavalheiro e jure fidelidade ao seu rei." Diante disso, Ban não acreditando na coragem do jovem, tomou a Excalibur em suas mãos e fê-lo cavalheiro jurando-lhe fidelidade diante de todos os seus soldados. Assim, Arthur foi feito rei de toda a grande Bretanha.

 

Santo Graal

A primeira referência literária ao Graal é O Conto do Graal, do francês Chrétien de Troyes, em 1190. Todo o mito - e uma série interminável de canções, livros e filmes - sobre o rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda tiveram seu início ali. Tratava-se de um poema inacabado de 9 mil versos que relata a busca do Graal, da qual Arthur nunca participou diretamente, e que acaba suspensa. Um mito por si só, O Conto do Graal é uma obra de ficção baseada em personagens e histórias reais que serve para fortalecer o espírito nacionalista do Reino Unido, unindo a figura de um governante invencível a um símbolo cristão. Mas por que o cálice teria sido levado para a Inglaterra? Do ponto de vista literário, já foi explicado. Porém há outras histórias muito mais interessantes - e ousadas - para explicar isto. Diz-se que durante sua permanência na Cornualha, Jesus havia recebido em dádiva um cálice de um druida convertido ao cristianismo (isto entendido como "o que era pregado por Cristo"), e por aquele objeto Jesus tinha um carinho especial. Após a crucificação, José de Arimatéia quis levá-lo, santificado pelo sangue de Cristo, ao seu antigo dono, o druida, que era Merlin, traço de união entre a religião celta e a cristã. É na obra de Robert de Boron, José de Arimatéia, que o mito retrocede no templo até chegar a Cristo e à última Ceia. José de Arimatéia (veja box ao final deste artigo) era um judeu muito rico, membro do supremo tribunal hebreu - o Sinédrio. É ele que, como visto nos evangelhos, pede a Pilatos o corpo de Jesus para ser colocado em um sepulcro em suas terras.


Boron conta que certa noite José é ferido na coxa por uma lança (perceba também, sempre presente, as referências às lanças e espadas, símbolos do fogo, tanto nas histórias de Jesus como de Arthur). Em outra versão, a ferida é nos genitais e a razão seria a quebra do voto de castidade. Este fato está totalmente relacionado à traição de Lancelot que seduz Guinevere, esposa de Arthur. Após a batalha entre os dois, a espada de Arthur, Caliburnius, é quebrada - pois é usada para fins mesquinhos - e jogada em um lago onde é recolhida pela Dama do Lago antes que afunde. Depois lhe é oferecida outra espada, esta sim, Excalibur. Somente uma única vez Boron chama a taça de Graal. Em um inciso, ele deduz que o artefato já tinha uma história e um nome antes de ser usado por Jesus: "eu não ouso contar, nem referir, nem poderia fazê-lo (...) as coisas ditas e feitas pelos grande sábios. Naquele tempo foram escritas as razões secretas pelas quais o Graal foi designado por este nome". José de Arimatéia foi, portanto, o primeiro custódio do Graal. O segundo teria sido seu genro, Bron. Algumas seitas sustentam que o ciclo do Graal não estará fechado enquanto não aparecer o terceiro custódio. Esta resposta parece vir com A Demanda do Graal, de autor desconhecido, que coloca Galahad como único entre os cavaleiros merecedor de se tornar guardião do Graal.

Retirado do site: https://users.hotlink.com.br/egito/santgrl.htm

 

Cruz Celta

A Cruz celta está  Associada à coragem e ao heroísmo, a cruz celta ajuda a superar obstáculos e a conquistar vitórias graças aos próprios esforços. Atrai reconhecimento, fama e riqueza, mas essas bênçãos só são garantidas para quem trabalha com afinco e dedicação. Por isso, a cruz celta também concede força de vontade e disposição. A divindade relacionada a esse talismã é Lug, o Senhor da Criação na mitologia celta. É a representação do 4 elementos e das 4 direções.

(Postado por Neni (Ireni) da Lista Celtas Brasil)